5 anos sem Luana Barbosa

Compartilhe esta página:
Twitter
Visit Us
Follow Me

“Corre que eles vão matar a Luana!”, foi assim que em 8 de abril de 2016, familiares descobriram de onde vinham os gritos de tiro e pedidos de socorro que atravessavam o bairro.

Os gritos vinham de Luana Barbosa dos Reis, de 34 anos, moradora da periferia de Ribeirão Preto, em São Paulo. Negra, lésbica, a trabalhadora doméstica também complementava a renda como vendedora e garçonete.

Ao parar para conversar com um amigo no bar da esquina de sua casa, foi abordada e espancada por três policiais militares. Ela morreu cinco dias depois, em decorrência de uma isquemia cerebral causada por traumatismo crânio encefálico.

Em um vídeo gravado por familiares, após a agressão, a vítima relata que os policiais a mandaram abaixar a cabeça e colocar as mãos pra trás. E logo depois começaram a sequência de chutes e socos.

Luana carregava a marca dos corpos matáveis, para a sociedade racista, machista e lgbtfóbica que vivemos. A lesbofobia a assassinou. Movimentos que parecem simples : ir a um bar, falar com amigas e amigos , andar de moto. Para as mulheres lésbicas , negras e periféricas, alvos constantes da violência e violação, não são.

Quantas Luanas ainda precisarão perder a vida? Até quando?

FONTE: Ponte Jornalismo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

ÚLTIMAS POSTAGENS

CATEGORIAS

Tags

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support