Depoimentos Conselheiras da CAMTRA: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

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Dani Santana, conselheira da CAMTRA, definiu em uma frase o que o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, 25 de julho, representa pra ela. Essa foi uma iniciativa do Coletivo Passarinho, coletivo feminista da Argentina, para marcar essa importante data, visibilidade o olhar das mulheres negras integrantes do coletivo. Dani é uma mulher negra, feminista, brasileira, oriunda da Baixada Fluminense, mãe da Helena e atualmente mora na Argentina. A agradecemos por sua resistência pelos direitos das mulheres e por sua conexão entre as mulheres do Brasil e Argentina. Temos um orgulho enorme das mulheres que passam por nós e continuam levando nossa luta no peito.

Tradução:

“Esta data é reflexiva e de resistência. Em um contexto em que a mulher negra é a que mais sofre violência obstétrica e as que mais sofrem abuso sexual.”

Em alusão ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, entrevistamos a querida Cleonir Alves, mais conhecida como “Tia Gaúcha”, que é sócia-fundadora da CAMTRA, mulher negra, líder comunitária da Zona Oeste do Rio de Janeiro, em especial em seu bairro Santa Cruz. Esta companheira idealizou e materializou a COMZO – Conselho de Mulheres da Zona Oeste, fundado em 2004, que visava articular as mulheres das comunidades da Zona Oeste na busca por autonomia, aumento de auto-estima e políticas públicas de qualidade. “Eu só tive esse sentimento de “vou lutar e mudar as coisas” quando Eleutéria me levou à Brasília para uma manifestação”, disse ela se referindo à fundadora e Coordenadora Geral da CAMTRA. “O que falta nas mulheres da minha comunidade é formação porque elas são inteligentes, só falta saberem seu potencial. E precisamos encontrar um caminho definitivo para trazer esse tipo de conhecimento pra elas, não ações pontuais, mas coisas que façam elas crescerem, porque eu cresci. Eu aprendi no movimento de mulheres que eu podia falar o que pensava. Antes eu era tímida, não falava nada. Agora sou como Marielle, falo o que penso. Sem ofender, é claro. Mas eu aprendi a olhar nos olhos, levantar a cabeça. E isso me trouxe uma força interior imensa…”, diz ela quando perguntada da importância do movimento em seu crescimento como mulher. Tia Gaúcha é um exemplo de força e resistência para a CAMTRA, que nos inspira cada vez mais a lutar pelos direitos das mulheres. Gratidão por todas que constroem essa história junto com a gente ❤

Foto: Mônica Parreiras

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