Fala, Trabalhadora! – Auxílio Emergencial Já

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As mulheres são o grupo social mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, principalmente as chefes de família que precisam, por conta própria, conciliar o trabalho doméstico com o trabalho fora de casa. Estima-se que essa seja a realidade 40 milhões de brasileiras.

De acordo com dados do IBGE aproximadamente 57% dos 60 milhões de lares chefiados por mulheres no Brasil estão abaixo da linha da pobreza e famílias inteiras sobrevivem com pouco mais de 400 reais por mês. Quando analisamos a realidade das chefes de família negras o número é ainda maior.

Estamos vivendo em um momento extremamente difícil no qual a taxa de desemprego vem batendo recorde e até setembro do ano passado o número de desempregadas e desempregados já passava dos 14 milhões de pessoas, segundo o IBGE. Sendo que segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) no período da pandemia o número de mulheres que perderam o emprego foi de 65,6% enquanto o mesmo índice em relação aos homens foi de 34,4%.

Além das dificuldades financeiras, a mulheres também sofrem com o aumento da violência doméstica em um momento em que precisam continuar dentro de suas casas por conta da quarentena para se manterem a salvo do vírus, mas se tornam vítimas de violência. Os casos de feminicídio aumentaram em 2% no primeiro semestre passado, até outubro de 2020 cerca de 497 mulheres foram vítimas de feminicídio, aproximadamente 1 vítima a cada 9 horas, ainda sim esses números não são precisos pois a subnotificação nos casos de violência contra as mulheres aumentou muito desde o inicio da pandemia.

Desde Abril de 2020 o auxílio emergencial chegou a mais de 126 milhões de brasileiras(os), ou seja, aproximadamente 60% da nossa população, de acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Cidadania. O auxílio possibilitou que 15 milhões de pessoas saíssem da extrema pobreza.

O auxílio se tornou vital para a sobrevivência das milhões de brasileiras e brasileiros afetados pela pandemia, especialmente nas regiões do Norte e Nordeste , que receberam quase 43% dos recursos do auxílio, e estão sendo as mais prejudicada com o fim do beneficio.

A pandemia ainda não acabou, milhões de brasileiras ainda sofrem todos os dias e milhares de pessoas continuam morrendo vítimas do coronavírus. A CAMTRA luta em defesa dessas mulheres pela manutenção do benefício até o final da pandemia e também pela vacina emergencial para todas e todos. Vamos passar por isso juntas e lutar pelos nossos direitos para que nenhuma de nós sofra ou morra por causa do vírus. Juntas somos mais fortes!

Fontes:
https://www.brasildefato.com.br/…/nao-sei-o-que-vou…
https://www.brasildefators.com.br/…/sobre-o-auxilio…
https://www.brasildefato.com.br/…/menos-renda-mais…
https://www.brasildefato.com.br/…/menos-renda-mais…

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