Mulheres No Futebol

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Hoje, às 16 horas, a Seleção Brasileira de Futebol feminino entra em campo novamente, dessa vez contra a Itália.
Na última quinta-feira (13/06), Marta, eleita 6 vezes a melhor jogadora do mundo e a um gol de distância de se tornar a maior artilheira de todas as Copas, comemorou seu gol apontando para a sua chuteira preta sem nenhum símbolo de patrocinador. Ao invés disso, havia apenas o símbolo da campanha #GoEqual, da qual a atacante faz parte e que pretende trazer luz sob a questão da equidade de gênero nos esportes.

“Se as mulheres jogam futebol da mesma forma que os homens, por que elas não recebem o devido reconhecimento, apoio e remuneração?” – Essa é a dúvida de Marta e de muitas outras pessoas que tentam entender tamanha disparidade entre homens e mulheres no esporte, em especial, no campo reconhecidamente masculino do futebol.

Neste ano, pela 1ª vez, o Brasil tem quatro canais nacionais que possuem o direito de transmissão ao vivo da Copa do Mundo de Futebol Feminino, pela primeira vez o futebol jogado pelas mulheres está tendo a possibilidade de cair nas graças e nas tvs da população brasileira. Ainda estamos longe de um cenário minimamente ideal, visto que nem mesmo a maior jogadora da nossa seleção recebe algo equivalente ao que jogadores medianos de outros times recebem.

A jogadora mais bem paga do mundo, a norueguesa Ada Hegerberg, ganhadora do prêmio Bola de Ouro deste ano, recebe cerca de US$ 450 mil (cerca de R$ 1,7 milhão) por ano. O valor é cerca de 325 vezes menor que o que o atacante da seleção argentina e do Barcelona, Lionel Messi, ganha.

A vida de nossas mulheres no futebol é repleta de obstáculos. O esporte que até o final dos anos 70 era proibido para as mulheres acabou se marginalizando quando protagonizado por elas. Até mesmo a Fifa (Federação Internacional da Associação de Futebol) não trata com equidade a questão de gênero no esporte, destinando apenas 1% de seus investimentos para o futebol feminino. Já as marcas, não enxergam no esporte uma oportunidade de investimento. Os impactos gerados levam a um menor número de investimentos na modalidade, o que acarreta em baixas remunerações para as atletas.

Precisamos nos unir e apoiar o esporte feminino, apoiar as mulheres no futebol e em todos os outros esportes!
Lugar de mulher é onde ela quiser!

Fonte: http://huffp.st/j6CrU2y

#Pracegaver
Na Imagem aparece Marta e Formiga comemorando o gol no estádio. Marta aponta para a sua chuteira preta com o símbolo da campanha #GoEqual em sinal de protesto.
No canto superior direito está escrito “Mulheres no Futebol”.