Série Consciência Negra – Racismo Obstétrico

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Continuando as postagens sobre a Consciência Negra hoje vamos falar sobre racismo obstétrico
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A violência obstétrica se caracteriza por atos de violência física, psicológica ou moral que ocorram à mulher durante a gestação, parto, puerpério e aborto.
Embora, todas as mulheres estejam vulneráveis a sofrer violência obstétrica, as pesquisas apontam que as mulheres negras sofrem 65,9 % dessa violência. Esse dado visibilizam a reprodução do racismo no atendimento obstétrico.
O estudo “Nascer no Brasil”, realizado em 2017, demonstrou que as mulheres negras recebem 50% menos anestesia em caso de corte do períneo; 27% das mulheres negras tem o acesso de acompanhante negado; são as que mais migram entre os hospitais a procura de internação para o parto. Representaram 65 % dos óbitos maternos.
As mulheres negras sofrem com violências graves no momentos do parto que quando não levam a morte deixam sequelas para o resto da vida. Os tratamentos mais violentos recebidos pelas mulheres negras estão baseados baseiam se em mitos de as mesmas são mais fortes e não sentem dor, advindos da objetificação e desumanização dos corpos negros.
Por tudo isso, o enfretamento ao racismo passa também, pelo enfretamento do racismo obstétrico!