17 de maio
Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia
Dia 17 de maio é o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia. A data remete à maio de 1990 quando a homossexualidade foi excluída da lista de distúrbios mentais do Código Internacional de Doenças, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Homenageamos Alessandra Ramos Makkeda (1982-2022), mulher trans e negra, ativista dos direitos humanos de pessoas LGBTI+ que também dedicou sua vida ao combate à desigualdade racial de gênero.
Alessandra teve uma partida prematura, nos deixando neste domingo (15) após um mal súbito, mas seu legado e inspiração para seguirmos lutando por um mundo mais justo para mulheres negras e LGBTI+ seguirá com todas nós.
Nossa homenagem também a Cassandra Rios, mulher lésbica, ativista e escritora pioneira na literatura homoerótica Lésbica, tendo escrito mais de 40 livros, dos quais 36 foram censurados. Mesmo assim sua literatura marginal e popular, deu Visibilidade ao prazer e amor entre mulheres, ao transformismo e às contradições e discriminações vivenciadas pelas lésbicas na família e na sociedade.
Mais do que enfrentar a LGBTfobia, este marco mostra a crítica aos padrões sexuais convencionais que implicam fortemente na opressão contra todas as mulheres, lésbicas, bissexuais, transsexuais, cisgêneras ou heterossexuais.
LGBTfobia: Dados destas violências
Hoje é um dia para lembrarmos da violência sofrida por essas companheiras, em função de um preconceito que mata todo dia:
-No período de 2014 a 2017, o Brasil registrou 126 lesbocídios, representando um aumento de 237% (Dossiê do Lesbocidio, 2018)
– Cerca de 83% dos casos de lesbocídio são cometidos fora da esfera familiar, por homens com algum tipo de aversão a mulheres lésbicas. (Dossiê do Lesbocídio, 2018)
– Em 2021 foram pelo menos 140 assassinatos de pessoas trans, sendo 135 travestis e mulheres transexuais (Dossiê da ANTRA, 2022)
– O Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo (Dossiê da ANTRA, 2022)
A violência sofrida pelas mulheres apresenta outro problema: a subnotificação. Faltam coleta de dados sobre a violência das mulheres LBTI+ no Brasil.
No dia 05 de abril de 2022 a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a Lei Maria da Penha se aplica aos casos de violência doméstica ou familiar contra mulheres transexuais. O colegiado considerou que a lei trata de violência baseada em gênero, e não no sexo biológico.
Mulheres trans que sofrerem violência doméstica ou por relação ao gênero podem procurar a Deam mais próxima de sua residência ou do local da violência. Para melhores informações acesse www camtra.org.br/defenda-se
Alessandra, presente!
Cassandra, presente!
CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA ÀS MULHERES LBTI+!✊🏾
Fontes:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2022-04/stj-aceita-aplicacao-da-lei-maria-da-penha-para-mulheres-transexuais
#ParaTodasVerem Card com fundo roxo. Ao lado direito um arco iris e o simbolo da camtra. No canto superior esquerdo o titulo “17 de maio – Dia Internacional de luta contra lesbofobia, transfobia e homofobia.Abaixo as fotos de Cassandra Rios e Alessandra Ramos. No canto inferior a barra de informações da camtra.
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