Margaridas, camponesas, sem terra, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, das águas e da floresta semeiam, plantam, colhem garantem o seu sustento e de nossas famílias e de nossas sociedades.
Na CAMTRA “seguiremos marchando, até que todas sejamos livres” lado a lado com nossas companheiras, articulando a participação das rurais do RJ na Marcha das Margaridas em Brasília, como fazemos desde 2002; no enfrentamento a violência doméstica com o GT de Mulheres de Serramar em Casimiro de Abreu (RJ) integrantes da Associação Nacional de Agroecologia – ANA.
Apoiamos a luta pela Reforma Agrária e saudamos as trabalhadoras rurais Sem Terra, que em plena crise econômica causada pelo Covid-19 combatem a pandemia da fome distribuindo até a última semana mais 600 toneladas de alimentos.
Nesta data, nos somamos também as denúncias de falta de recursos e políticas públicas do enfrentamento a violência doméstica e contra as mulheres no campo, de diminuição de recursos voltadas para os programas de agricultura familiar e assistência às mulheres, os impactos da reforma da previdência para as mulheres e trabalhadoras/es do campo, a MP910 (“MP da Grilagem”) e os ataques contra assentamentos e lideranças rurais, quilombolas e indígenas.
A CAMTRA se soma e saúda a resistência diária dessas mulheres que trabalham de sol a sol.
“Mulheres são como as águas quando se juntam, elas crescem!”.
Frases Construções coletivas Marcha das Margaridas e Movimentos Feministas
Fonte: Brasil de Fato