Companheiras,
Nós, mulheres trabalhadoras, na maioria dos casos, as que sustentam os lares e chefiam as famílias, somos as mais afetadas pela pandemia. De acordo com o Boletim do Observatório FioCruz do COVID-19, o Estado do Rio, junto a outros 19 estados, está com mais de 80% nas taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Chegamos ao número de 257.562 vidas perdidas em todo o país.
Estamos vivendo um dos momentos mais críticos da pandemia. Em 24 horas o Brasil contabilizou 1.726 mortes, batendo um novo recorde de óbitos. Quantas histórias cabem nesses números, que só aumentam? Já somos mais de 14 milhões de desempregadas(os), sem auxílio emergencial e no final do mês a conta não fecha.
E, na contramão de uma política de cuidado e pela vida das mulheres, temos em curso a votação da PEC 186, uma das condições impostas pelo Governo Federal para o retorno do auxílio emergencial, que coloca em risco o piso para investimentos em Saúde e Educação.
A aprovação da PEC inviabilizaria o novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e resultaria em perdas superiores a R$ 95 bilhões no ensino público de todo o país.
As crianças e as jovens, nossas as profissionais da Educação e todas as demais seremos afetadas. Por isso, pela vida das mulheres, somamos nossas vozes ao #auxiliosimdesmontenao !
FONTE: Nexo Jornal – Boletim Fiocruz
