#GuardaArmadaNão: Maior acesso às armas de fogo afeta a vida das mulheres trabalhadoras

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As mulheres trabalhadoras vivem na correria, para dar conta da árdua rotina.

Trabalham em casa e na rua, mais de 10 horas diárias, sem descanso ou lazer. E ainda perdem muito o tempo com deslocação, em transportes precários e superlotados.

Constatamos essa realidade na pesquisa “Trabalho, tempo e vida das mulheres – Retrato de Mulheres Trabalhadoras”, realizada com as trabalhadoras do Centro Comercial da Saara, pela Camtra, em 2009.

Mesmo sendo um mercado formal, 38% das trabalhadoras entrevistadas afirmaram não ter carteira assinada.

Sem carteira assinada, em tempos de crise como a pandemia que vivemos hoje, o desemprego cresce, pois 8,5 milhões de mulheres tinham perdido o emprego, só no terceiro trimestre de 2020 (PNAD/IBGE).

Por consequência, aumenta o número de mulheres camelôs:

Entre 2015 e 2017, 55,5% das pessoas que procuraram o trabalho nas ruas como sobrevivência eram mulheres (Dieese).

As mulheres que não podem voltar ao mercado de trabalho formal ou informal, devido às responsabilidades do cuidado com os doentes e com a família, enfrentam, em casa, a intensificação dos abusos e das brigas. A pandemia aumenta a subnotificação e a dificuldade de fazer as denúncias.

Sendo assim, as armas são uma ameaça real à vida das mulheres trabalhadoras em casa ou na rua.

Somos contra o armamento dos cidadãos e da guarda municipal.

Pela vida das trabalhadoras!

Vacina para Todas e Auxílio Emergencial Já!