Hoje, Dia 28 de maio é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher
São consideradas mortes maternas todos os óbitos relacionados à gravidez ou ao parto ou ocorridos até 42 dias depois. O índice Brasileiro é 66,4 mortes maternas a cada 100 mil habitantes mais que o dobro da meta da ONU. As mulheres negras somam mais da metade (62,8%) destas vítimas, o que demonstra como a problemática tem raízes profundas no racismo, no machismo e na desigualdade socioeconômica. O que mais choca é saber que 92 % dessas mortes poderiam ser evitadas. Entre as principais causas estão a hipertensão, hemorragia e infecções.
Em tempos de pandemia de Covid-19 a preocupação é a saúde e vida das gestantes, que fazem parte dos grupos de risco, é ainda maior. No município do Rio de Janeiro 16 mortes já foram registradas de gestantes por COVID-19, mesmo tendo um hospital de referência para esse atendimento. Com ou sem pandemia, o enfrentamento à mortalidade materna perpassa por assegurar os direitos sexuais e direitos reprodutivos das mulheres.
Pela qualidade do pré natal e assistência ao parto e pós parto, pela garantia do aborto legal e seguro. Pelo enfrentamento do racismo, da violência obstétrica e misoginia nos serviços de saúde!
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