#JULHODASPRETAS | Ancestralidade e ResistĂȘncia das Mulheres Negras

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Carolina vive!

Carolina Maria de Jesus, rompendo a invisibilidade, torna-se uma das primeiras escritoras negras no Brasil.

đŸ‘©đŸżâ€đŸŠ± Este ano, a escritora, que teve seu livro Quarto de Despejo, lançado em 1960, traduzido para mais de 14 idiomas, recebeu a maior honraria “post mortem” da Alerj: a medalha Tiradentes, aprovada em assembleia, em 1 de julho, proposta pela deputada MĂŽnica Francisco.

Tendo se tornado Doutora Honoris causa pela UFRJ, em fevereiro deste ano, Carolina Maria de Jesus narrou a luta diĂĄria das mulheres negras, pobres, faveladas, mĂŁes solo e chefes de famĂ­lia.

Nascida em 14 de março de 1914, em Sacramento/MG, Carolina cursou apenas dois anos na escola, pagos pela empregadora de sua mãe. Esse tempo foi suficiente para que se apaixonasse pela leitura e se iniciasse na escrita da “Literatura Marginal” dando voz àquelas que, diante da discriminação da sociedade machista, racista e capitalista não poderiam escrever.

Morreu em 13 de fevereiro de 1977, lutando ainda para publicar outras obras, com a graça, a garra e a sabedoria de quem vive todos os dias em busca da ågua e do pão, sendo dona de si e de sua escrita.

đŸŒ» Pela memĂłria de Carolina Maria de Jesus, por nĂłs e pelas outras!

Fonte: https://amp/s/spcity.com.br/uma-escritora-brasileira-que-vendeu-livros-em-mais-de-40-paises/%3famp_markup=1

#ParaTodasVerem Card com fundo roxo, do lado direito, foto em preto e branco de Carolina Maria de Jesus, com leve sorriso e lenço na cabeça. Do lado esquerdo, lĂȘ-se o tĂ­tulo da sĂ©rie “Ancestralidade e ResistĂȘncia das Mulheres Negras!”, escrito em roxo com fundo amarelo, ao lado, a ilustração de um punho cerrado feminista, acima, a tag “Julho das Pretas”. No topo do card, lĂȘ-se a hashtag “Julho das Pretas” em caixa alta. A logo da Camtra aparece no topo do card em magenta e verde no fundo de juta. LĂȘ-se em destaque no centro “Carolina Maria de Jesus”, em letras menores lĂȘ-se “NĂŁo digam que fui rebotalho, que vivi Ă  margem da vida. Digam que eu procurava trabalho,mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu nĂŁo tinha dinheiro para pagar uma editora.”. #Fimdadescrição