21 Dias de Ativismo Contra o Racismo – Marisa Nóbrega

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21 Dias de Ativismo Contra o Racismo – Marisa Nóbrega

 

Marisa Nóbrega era diarista, vendedora, mãe de 5 filhas(os), moradora da Cidade de Deus, favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro e tinha apenas 48 anos quando foi assassinada pela Polícia com uma coronhada por defender seu filho, foi mais uma mulher negra periférica vítima da violência do Estado.

Em 2017 durante uma operação, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) agrediram o filho de Marisa Thauan Nóbrega dos Santos. Ao ficar sabendo do que estava acontecendo Marisa foi defendê-los, mas também foi xingada, agredida com um soco e uma coronhada de fuzil na cabeça.

 

“Ela está fazendo drama” disse o policial, segundo testemunhas quando ela começou a passar mal após a coronhada. A justificativa reforça o mito racista de que “mulher negra não sente dor”.

 

Após a agressão Marisa deu entrada no hospital com um trauma e hemorragia intracraniana, e morreu dois dias depois. Tanto o hospital quanto a perícia quiseram justificar sua morte como natural devido a um aneurisma. Mais uma atitude racista do Estado para justificar a morte de uma mulher preta.

 

Por estar bem vestido, a polícia acusou o filho de Marisa de algo que ele não era. Por defender a sua dignidade e a honra de seu filho, Marisa foi agredida. E pela ação irresponsável e racista dos agentes do Estado, as(os) 5 filhas e filhos de Marisa ficaram sem a mãe.

 

✊ Nossa vidas e histórias não podem ser esquecidas! Por Mim, Por Nós e Por Todas!

 

Justiça por Marisa de Carvalho Nóbrega!

Somos Todas Marisa.

 

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Fonte: https://www.geledes.org.br/o-caso-marisa-de-carvalho-feminicidio-violencia-policial-e-as-mulheres-negras/