Durante toda a sua vida, Rosa Luxemburgo travou uma intensa luta pelos direitos trabalhistas, principalmente no que diz respeito à causa das mulheres operárias europeias.
Filósofa, economista, teórica política, feminista, escritora, militante comunista, antimilitarista e defensora da democracia, Rosa Luxemburgo era considerada uma mulher rebelde e subversiva, mas acreditava na revolução sem armas.
Ela defendia a revolução por meio de reformas, com formação de sindicatos para unir e apoiar a luta das(os) trabalhadoras(es). Era a favor de uma radical, porém lenta, transformação social em defesa da classe trabalhadora.
Seus escritos buscam o rompimento do ciclo de dominação capitalista e patriarcal, concentrando a crítica ao modo de produção capitalista e suas contradições. Como feminista, aliou o marxismo ao feminismo, ao falar da necessidade de incluir as mulheres na militância e tratar as questões das operárias, principalmente em relação à luta por direitos.
A vida e a luta de Rosa Luxemburgo nos inspiram todos os dias. Em um mundo ameaçado pela destruição ambiental, com uma desigualdade brutal e relações trabalhistas precárias, seu diagnóstico do capitalismo global como um sistema destrutivo é mais relevante do que nunca
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