Hoje, dia 17 de abril é o Dia de Luta Pela Terra. A data marca o massacre de Eldorado dos Carajás, onde 21 trabalhadoras/es rurais foram brutalmente assassinados pela força pública.
Nesta última semana uma série de protestos organizados pelo MST tem tomado as ruas para rememorar esta data, símbolo da violência enfrentada no campo.
Além de não deixar que este crime caia no esquecimento, é um momento também de exigir políticas públicas para o campo brasileiro.
No campo, a violência contra as mulheres cresceu 377% em 2018. Ao todo, 482 mulheres foram vítimas de violência em decorrência de conflitos agrários. A carga desses confrontos recai com mais força em cima das camponesas, entre outros motivos, por elas representarem o centro da família e do cuidado com as crianças. “Elas, ao verem destruído o local de sua habitação e trabalho, carregam consigo a dor e a angústia das crianças que estão sob sua responsabilidade”, afirma o relatório.
Para saber mais, acesse: https://deolhonosruralistas.com.br/2019/04/16/violencia-contra-mulheres-no-campo-cresce-377-em-2018-casos-incluem-tentativas-de-assassinato-e-criminalizacao/
#pracegaver
Na imagem aparecem quatro mulheres camponesas, com três delas usando bonés do MST, dentro de uma casa de madeira, no acampamento Helenira Rezendo em Marabá, no Pará. Todas estão sorrindo. Abaixo, há um semicírculo rosa com a frase: “Dia de Luta Pela Terra”.